Durante a sessão da Câmara Municipal desta segunda-feira, vereadores trouxeram à tona diversas reclamações de pais de alunos das escolas estaduais a respeito da qualidade da merenda escolar que está sendo servida desde o início do ano letivo. Relatos dão conta, inclusive, de funcionários que levaram mantimentos de casa para completar as refeições devido a falta de abastecimento.
Até 2024, a merenda fornecida nas escolas estaduais era realizada pela Prefeitura Municipal, através de convênio com a Secretaria Estadual de Educação. Contudo, durante o governo de transição, em outubro de 2024, membros da equipe do ex-prefeito Ricardo Lopes questionaram a equipe do Prefeito Maurício de Oliveira Santos a respeito da continuidade do convênio, sendo informado que a decisão de Maurício era pela NÃO RENOVAÇÃO. Desta forma, desde janeiro, a merenda é servida por empresa terceirizada contratada diretamente pelo Estado.
Com a repercussão negativa das reclamações, a Prefeitura anunciou em suas redes sociais que irá retomar o fornecimento da alimentação em 23 de julho 2025.
Durante a sessão, o vereador Marcos Preto (MDB) afirmou que quem perdeu com a não renovação do convênio foram os alunos, sendo que tomou conhecimento de alguns que estão levando bolachas para as escolas. Patrícia Toledo (MDB) cobrou o chefe do Executivo pelo motivo que levou a não renovação e afirmou que muitas crianças realizam uma refeição completa apenas na escola. O vereador José Adriano disse estar indignado com a situação e questionou o que as crianças vão comer até 23 de julho e disse da dificuldade daquelas famílias que não tem condições financeiras de bancar lanches para seus filhos em horário escolar.